quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Antes da historinha...

Antes de começar a postar capítulos contando a história de como cheguei até o meu diploma, preciso fazer uma breve pausa para postar um poema, escrito por mim, pensando no meu príncipe...aquele do cavalo vermelho, que mora em um longínquo castelo...

Quando as almas se encontram

Segundo as lendas dizem
Nós não somos apenas um
Nossas almas se dividem
Com aquele que temos algo em comum

Não se pode explicar
Os outros não vão entender
Estava escrito em algum lugar
Meu nome e o seu: eu e você.

Foi num tempo que eu não sei
Você também não se lembra
Minha alma eu te entreguei
Sentimento íntegro que não se desmembra.

Dessa forma consolidamos a jura
Do amor que se tornou eterno
Sem voltar atrás, sem cura
Amor amigo, amante, fraterno.

Já nessa vida nos encontramos
Sem entendermos, tudo voltou
Por acaso as famílias incentivaram-nos
Eu te olhei, você me olhou...

Numa tarde quente de janeiro
Sem segundas intenções
Magia surgiu por inteiro
Disparando os corações.

Mensagens, ligações, encontro marcado;
Coisas que nos aproximaram
Em pouco tempo foi constatado:
Os dois se apaixonaram.

A distância é o empecilho
Ela separa a nós dois
Por enquanto você está tranquilo
Está deixando pra depois.

Por pouco tempo, eu espero
Ansiedade é algo difícil de lidar
É sem querer que eu te quero
Um dia, quem sabe, juntos podemos estar.

Casa, trabalho, uma família feliz
É o que esta professora quer
Coisas simples que sempre quis
Sonho, normal, de toda mulher.

Não será qualquer um que realizará
O que eu tanto quero viver
Mas o destino vai se encarregar
De unir de novo eu e você.

Amor de alma, coisa de outra vida
Coisa que não há como explicar
É assim que vivo: dividida,
Vivendo a te esperar...

(Carolina da Penha)

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