sexta-feira, 28 de março de 2014

Musiquinha...

Bom dia, amores!

Ainda vou escrever com mais calma sobre o fim do fim... Mas é que acabei de ouvir uma música que, pra variar, me fez pensar. Thiaguinho tá embalando tanto o começo quanto o fim do meu namoro...rs

Olhem, ouçam, leiam:


Quando você passa eu só vejo você 
Se a lua brilha em seu rosto sou eu 
Seu pretendente 
Se as subidas não te cansam sou eu 
Que te carrego sem você perceber 
Constantemente... 

Eu te mostro a verdade do mundo 
Mas você não é capaz de aceitar 
A felicidade 
Eu sei, vai te tocar a luz do amor 

Mas se a vida te der alguém melhor que eu 
E se o amor vencer todos os preconceitos 
Que você seja feliz, feliz... 
Seja feliz, eternamente... 

Eternamente feliz... 

É isso, gente. Que ele seja feliz, mesmo longe de mim.

Beijus!

sábado, 22 de março de 2014

Sobre "A Culpa é das Estrelas", de John Green


Ei, gente. (assim, sem exclamação mesmo)

Acabei de ler esse livrinho que conseguiu me deixar mais uma vez aos prantos (como se fosse novidade algo com tanta sensibilidade como um livro me fazer ficar mais sensível...) Então , lá vamos nós:

- Eu gostaria de ter escrito as minhas considerações antes de ter terminado de ler o livro. Na verdade, eu comecei a ler sem me identificar muito com a história. Mas aí veio a citação: "Eu gostava da minha mãe, mas a proximidade perpétua dela às vezes me deixava estranhamente nervosa." Destaquei. Impossível não destacar. E impossível perceber (aí já é uma consideração pós-leitura) que os motivos da Hazel pra pensar assim, são os mesmos que eu. Ela queria que a mãe dela fizesse mais da própria vida que não fosse SÓ cuidar dela. Eu também quero muito que a minha mãe reestabeleça a sua vida social. Eu a amo, mas nem sempre deixo isso claro aqui em casa.

Aí vieram os trechos que me fizeram pensar nele. Inevitável, né? Meu assunto preferido... rs

- Muitas vezes, eu ia lendo como os dois se comportavam, e eu me vi em tantos pensamentos. Tipo, quando eu li "Aí a linha ficou silenciosa, mas não completamente muda. Era quase como se ele estivesse ali no meu quarto comigo, mas de um jeito ainda melhor - como se eu não estivesse no meu quarto e ele, não no dele, mas, em vez disso, estivéssemos juntos numa invisível e tênue terceira dimensão até onde só podíamos ir pelo telefone." Desabei e disfarcei. Eu li muito na sala de aula essa semana, então eu não pude me permitir chorar na frente dos alunos. Fiquei com um aperto esquisito no peito e lembrei quando ele me ligava depois da aula (mesmo que já tínhamos terminado) e a gente conversava horas...quando o assunto acabava ou um dos dois já estava morrendo de sono, ficávamos assim, mudos, como se a gente estivesse junto, pegando no sono...  Que saudade disso.

- Agora considerando o que eu li hoje, veio a parte em que Augustus pediu pra a Hazel escrever um "elogio fúnebre". Calma, que eu vou explicar: "Mas, Gus, meu amor, você não imagina o tamanho da minha gratidão pelo nosso pequeno infinito. Eu não o trocaria por nada nesse mundo. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso." Isso de agradecer pela pouca felicidade que veio com ele, é tão meu. Eu nunca pensei que outra menina (mesmo que fictícia) pensasse como eu. E isso é tudo o que eu ainda tenho a dizer pra ele. Amanhã são 400 dias. E ainda fico pensando se essa loucura tá valendo a pena. Afinal, é assim que eu sou vista: como uma louca. E às vezes, é assim que eu também penso estar, beirando a loucura. 

- Bom, mas o pior foi o final do livro, que acaba logo depois da morte do Gus. Ele escreve uma carta, falando da Hazel para o Peter Van Houten. E diz:



Eu também te aceito, Mormeu.

E por hoje é só.

terça-feira, 18 de março de 2014

Eu sei, mas não devia

Oi, amores!

Hoje estou um tanto sensível. E vou falar mais uma vez da minha favorita: Marina Colasanti. Ahhh, quando eu crescer, eu quero chegar no dedão do pé dela! :)
Li em alguns livros didáticos hoje alguns textos dela que vou trabalhar em sala de aula, e pesquisando um pouquinho mais sobre ela aqui em casa, topei com esse texto BE-LÍS-SI-MO!!!
Me emocionei ao me flagrar lendo-o em voz alta... Vou grifar os trechos que mais me chamaram atenção.
Aí vai:

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. 

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.


A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

Ai, gente... O que acharam? Não é bem isso mesmo? O ser humano é cada vez mais sem tempo de si mesmo, temos cada vez menos vida pra viver. Pensamos tanto na tal qualidade de vida, mas, que vida? Se a correria do dia-a-dia nos impede de viver. O que vamos fazer com o dinheiro que juntamos, se não sobra ânimo para gastá-lo?


E outra: eu tenho tido a sensação que tudo o que eu preciso (inclusive favores) eu tenho que pagar para ter tal direito. É isso mesmo? As pessoas hoje em dia não fazem mais nada sem levar vantagem em ajudar os outros? Não se ganha nada sendo amigo, sincero, leal, caridoso?


Eu quero mais dessa vida.
Sem mais.


beeeeeeijos! :**

domingo, 16 de março de 2014

Sobre Moda&Maquiagem

Eeeeeiiii, gente!!!

Meu título hoje é meio irônico, eu sei (quem me conhece de perto sabe muito bem que moda e maquiagem estão longe de ser meus assuntos preferidos, bem como sabe também que eu me decepciono muito com quem pensa que eu sou fã dos assuntos supra-citados...rs).
Mas deixando a ironia de lado, apesar de a forma de vestir das pessoas não seja o meu assunto preferido, o jeito como eu me visto me preocupa e me interessa sim. Mas jamais de forma que vai ser prioridade algum dia na minha vida. É que andei virando fã de certo estilo, que nem sei como considerar...sou muito leiga nesse assunto, até porque ser uma blogger de moda não é e não pretendo que seja o meu foco. Gosto muito sim, mas não quero que seja meu assunto principal. A questão é que minha cabeça anda bagunçada demais para compartilhar aqui com vocês minhas crises existenciais. Então, vamos de assunto fútil por enquanto!!! :D

Ultimamente, eu tenho tentado fazer um delineador nos olhos, a fim de aumentá-los um cadinho. Foi aí que descobri a maquiagem mais famosa com olhos de gatinho: Audrey Hepburn, no filme "Bonequinha de Luxo" (Breakfast at Tiffany's, 1961). Assim, copiando essa diva do cinema, fiz meu primeiro experimento com o delineador preto. Vejam:

Fiz um cabelo meia boca, tentando imitar, e o resultado não foi tão ruim assim...
Depois disso, apesar de Audrey não ser considerada do mesmo estilo, eu me identifiquei com as pin-ups dos anos 50, uma coisa meio vintage, nostálgica...uma coisa muito Carol. rsrs

Então, hoje de manhã eu me arrumei pra ir à missa. Aliás, hoje a manhã foi importante (vou ser triDindaaaaa!!!). E, quando cheguei, reparei algumas referências desse "estilo" no que vesti. 
ObsSim: As coisas que visto e o material que eu uso para me maquiar NÃO são de marcas famosas e nem custam caro. Eu só copio - não esqueçam que eu ainda sou professora!rs


A blusinha branca de bolinhas e a saia preta de cintura alta são da minha grife preferida: mamãe fez! (isso mesmo, gente! ela costura e faz sempre com muito muito muito carinho essas lindezas que eu visto!). Os brincos eu ganhei de natal em 2010, da dona Sônia, minha ex-sogra, os óculos são da Lotus, comprados na Dafiti na promoção (rsrsrsrs) e nos pés...minha Melissa favorita! Ultragirl Minnie!!! *.* 

Aqui dá pra ver o look todo:

Agora sobre o make: 

Usei tudo mais que normal: Magix (que é o primer da Avon), corretivo, base e pó da Natura Faces, delineador preto também Natura Faces e batom Vermelho Certeiro da Avon - ele é quadradinho, fica um máximo na hora de passar, nem precisa de lápis de contorno da boca! 

E o cabelo, como ele tava óleo puro (eu ainda vou lavar) eu fiz um rabo de cavalo mais altinho e deixei franjão pra dar esse ar "sixties". Acho que é isso! Gostaram? rsrs


Bom, então, até o próximo post! (aiai, Carol blogueira de moda...nem "cridito"! kkkkk)

Beijuuuuuus!


quinta-feira, 6 de março de 2014

Estrada para o próximo sonho

 

"Estrada para o próximo sonho" é o nome de um livro de poemas contemporâneos do capixaba Flávio Sarlo. O livro pelo conteúdo não me chama muita atenção, mas o título... aaahhh, esse me levou a refletir.

Vejam: ESTRADA PARA O PRÓXIMO SONHO

Qual é o seu sonho? Qual é o caminho que te leva até ele?
Eu parei pra pensar em como eu farei pra pegar essa estrada. Mas eu precisava primeiro me certificar: qual é mesmo o meu sonho? Travei.
Seria ser uma profissional bem-sucedida? Seria concluir o mestrado? Ou será que eu sonho em ter um carro lindo, amarelo, estiloso? Construir uma casa na praia, com quintal gramado e piscina?
Nada disso. O meu pequeno grande sonho é aquele que acontece normalmente e naturalmente na vida de todo mundo, menos na minha. A única coisa que faz parte dos planos é a construção da minha família.
O irônico nisso tudo é que isso é coisa que acontece na vida dos outros sem muitos problemas: todo mundo encontra a tampa da panela, e com essa pessoa desenvolve sua família, cria os filhos, e por aí vai. Como para mim, tudo é mais difícil, até nisso eu tenho me atrapalhado. Um futuro casamento e filhos são sonhos cada vez mais distantes nessa longa estrada da vida. Eu deveria desistir? Ou esperar? Ou perseverar e buscar realizar isso a qualquer preço?
São tantas as interrogações... Mais ainda as reticências...
Agora eu sei que não há mais a possibilidade que eu aceite o que vier da vida para mim. Meu problema é que há mais ou menos um ano, esse sonho só vai ser possível se uma específica outra pessoa também quiser torná-lo realidade. Meu sonho vai ser algo banal e comum (como é para muitas pessoas) se acontecer acompanhado de outro alguém. E aí? Vale a pena sonhar? Sei lá...

Vamos de musiquinha? ;)

Já que estamos falando de sonhos, fiquem com a linda "All I have to do is Dream", dos The Everly Brothers (nessa versão interpretada pelos meus liiiindos Thiago & Matheus Pedalino, da Ramirez!!!)

"Quando me sinto triste a noite
E preciso que você me abrace
Quando eu quiser você, tudo que tenho que fazer é
Sonhar..." 



(Aaaaawwwwnn gente... não é liiindimais?! *.* )




Boa noite, amores!

sábado, 1 de março de 2014

Medo de "perder" ou de "se perder"?


Ei, amores!

Hoje eu mandei primeiro a imagem. Por que eu aposto que vai ter gente que vai dizer que não é nada disso, que eu tô errada, mas hoje eu nem vou usar meus meios de dizer o que eu quero. Vou usar mais uma vez o Depósito de Tirinhas e para complementar, as palavras do Poetinha. ;)

Lindas palavras, aliás... Suspirem aí!

"Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar

Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar

Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais

O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz

Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais"

-Tempo de Amor.
de Baden Powell e Vinícius de Moraes.