quarta-feira, 23 de abril de 2014

Vamos de música?

Oi, gente!

Lá vem a chata usando palavras dos outros pra falar o que ela queria...
É que lágrimas me vêm aos olhos hoje. Mais três dias e completa um mês inteiro que nem o vejo mais. Acho que agora caiu a ficha que realmente acabou. Estou destroçada. Quero um abraço, mas não o tenho. Quero o apoio de quem está perto, mas ele falta. Quero gritar, chorar, espernear; mas não tenho força nem pra isso mais. Quero arrancar meu coração, e jogar ele ainda batendo, com sangue e tudo na cara dele e perguntar "satisfeito? você acabou comigo."... Mas não posso, porque o amo tanto que jamais seria capaz de magoar um coração que eu quis frequentar.

Inferno astral chegando, né pessoal!
Vamos pra a música, que hoje é coisa refinada:


Carolina

Chico Buarque

Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor, a dor de todo esse mundo
Eu já lhe expliquei, que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo
Mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor, o amor que já não existe,
Eu bem que avisei, vai acabar, de tudo lhe dei para aceitar
Mil versos cantei pra lhe agradar, agora não sei como explicar
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela e só Carolina não viu.


domingo, 13 de abril de 2014

Sobre hoje, mais um dia 13

Oi, amores!

Só agora me liguei que hoje é dia 13.

E daí?

E daí que há um ano eu fiz determinada postagem comemorativa (não vou linkar, vou deixar vocês procurarem! :P). Era dia 13 de abril, dia do beijo. Dia em que eu me encontrava há 60 dias apaixonada...
O problema é que hoje em dia, um ano depois disso, ainda sou a mesma. Ainda sou apaixonada. Problemão esse, aliás. Mas repito, uma previsão besta que eu tive:

"Mesmo que esse tempo nem se complete. Um dia, vou lembrar disso tudo com o maior carinho e dizer com orgulho que amei, e mesmo sem esperar algo em retribuição, alguém me amou, de verdade."

E é isso. Eu amei (ainda amo). Eu fui amada (acho que ainda sou). Mas... fim.

sábado, 12 de abril de 2014

Produção de Gibi - 6ª série

Muito bom dia, meu caríssimo leitor!

Hoje eu vou postar a segunda produção de gibi que eu trabalhei em sala de aula no ano passado. Lerdei tanto pra postar isso que a turma hoje em dia nem é mais a 6ª série, já é a 7ª!
Na verdade, eu não postei antes, porque não sei onde eu guardei o rascunho do texto coletivo que nós fizemos para organizar a historinha. Hoje, procurando uns arquivos que escaneei, encontrei a história e as personagens, e vi que meu leitor vai conseguir compreender a hq sem ler o texto, então...

Senhoras e senhores, com vocês "Um Dia sem o Verde", versão 6ª série!

Com as personagens...
Beto, o falcão

Hana

Juan

Susan, a planta carnívora


That's All, Folks! ;)

Nice weekend!!!









quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sobre não saber o que fazer

Ei, gente!

Hoje eu tô começando a escrever meio confusa, meio sem saber o que pensar. Ando ouvindo música demais, séria demais, relaxada demais... Não sei bem o que pensar, porque eu me sinto muito confusa. A saúde vai bem, apesar de os triglicerídeos estarem meio altos (a saber: a taxa normal é de 130, a minha está em 400). A escola está tranquila, as amigas estão aparecendo às vezes e o coração... Aaaahhh, esse eu nem sei. Tá batendo, bombeando sangue para o corpo, não é pra isso que ele serve? :D

Eu fiquei bem confusa essa semana. E não sei mais o que eu quero pra mim. Não sei mais se tenho confiança em mim mesma pra levar um relacionamento adiante, ou se tenho segurança para ser mãe. Não sei mais se eu me garanto cuidando de uma casa. Talvez eu esteja percebendo que os meus sonhos são todos balelas. A única certeza é que eu queria alguém pra cuidar de mim, alguém que me ame do jeito que eu sou, com todas as minhas explosões e defeitos... Só isso.

Beiju.

[fiquem com a mais nova queridinha da minha playlist! Scracho - Cuida de Mim]


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sobre a minha (mais nova) música favorita!

Geeeeeeeeente, Bom diiiiia!!!

(Na verdade nem tô animadinha assim, mas...)
Acabei de ouvir a lindeza da música nova da Fernanda Takai, em parceria com o Samuel Rosa. ["paxonei"]
Além de ter uma melodia muito gostosa, calmante, confortante, apaziguadora, a letra é poesia puuuura!
Sem falar na sanfoninha que me fez lembrar do Vô Pedro...ameeei! <3 p="">
Coisa linda demais, não consigo parar de ouvir!

Pra Curar Essa Dor (part. Samuel Rosa)Fernanda Takai
Eis aqui meu segredo
Que te conto assim sem medo
E que você precisa saber
Essa é a hora
É tão simples minha estória
Quem sabe possa te convencer?

Você diz que frio que sente
É maior que esse mundo
Onde não há lugar
Pra quem tem coração
Cuide bem de você
E procure entender
Que você é capaz de ser feliz

É só me dizer
O que devo fazer
Pra curar essa dor
Deixo tudo pra trás
Se você me chamar
Sabe que vou estar
Perto de você
Longe nunca mais

O que ele fez pra você?
Eu sei que não é fácil esquecer
Se ele foi tão ruim
Não vá pensar o mesmo de mim

Sofrer assim sem merecer
Ele foi capaz
Sem compaixão de te prender
Sem te amar jamais

É só me dizer
O que devo fazer
Pra curar essa dor
Deixo tudo pra trás
Se você me chamar
Sabe que vou estar
Perto de você
Longe nunca mais

Deixa por favor
Começar o amor
Eu te mostro a direção
Pro final feliz
Que você sempre quis
Toma aqui meu coração

Lindimais, né não???

Beeeeijus!  :*

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Então, foi o fim

"Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.

E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.

Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo

Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo."

(Vinícius de Moraes. Soneto do maior amor, Oxford, 1938)

Oi gente!

Pois é...o mês de abril está aí. E ele veio seco e com lágrimas. Há uma semana, eu me rendi.

Depois de ter sido brava, resistente, paciente e perseverante, enfim, eu me entreguei. Durante todos os 13 meses pelos quais esse relacionamento durou, eu tenho certeza que eu fui a parte resistente. Sei que eu insisti e resisti muitas vezes a explosões de como deveria ter sido. Por isso mesmo, eu fui a parte que sofreu. Eu senti cada ausência, cada negligência. Eu que tive paciência com cada dia que eu passei sozinha e a cada minuto que eu lembrava que ele existia, eu sofria mais. Acho que ninguém vai entender o que eu senti. Cada barulho de moto passando na rua, me fazia pensar que era ele chegando. Cada vez que eu sentia o perfume dele em alguém, e eu tinha a ilusão que eu poderia senti-lo de novo. Eu nadei, nadei, nadei...e morri, ainda em alto-mar. Eu fui como uma pessoa que luta contra um câncer. Eu tentei, eu fiz o que estava nas minhas mãos fazer. Não foi o suficiente. Não houve o milagre. Feneci. Entreguei a alma desse amor, como diria o Poetinha, "desassombrado, doido, delirante". Me rendi e decidi.
Então chegamos ao fim. Não foi doloroso, foi mesmo como a morte é - redentora, libertadora. Pensar em morte e sua contradição em relação à vida, ou em sua complementação. No meu caso, foi uma morte para o renascimento. Assim como ela é vista para nós, cristãos. Morte é o renascimento.

Renasci. Sem mais.