quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sonhos, planos e esperanças...

Eliseu Visconti, Maternidade, 1911, Óleo sobre tela.

Quando eu nasci, em maio de 87, vim ao mundo com alguns sonhos. Sonhos com os quais, quando criança eu brincava: minhas bonecas, meus vestidos brancos... Sonhos alimentados por longa data, não só por serem sonhos comuns a todas as garotas, mas sonhos que para mim, não eram brincadeira de criança. Quando eu cresci e tive meu primeiro namorado, meus sonhos tornaram-se planos. Trabalho, terreno, casa, casamento, filhos...

Ele foi embora, levou meus planos com ele...

Como toda menina, não parei de sonhar, apenas parei de planejar. Então, surgiu novamente um príncipe... Este não alimentou meus sonhos como eu esperava, mas transformou-os em esperanças. Esperanças de que um dia, meus sonhos poderiam deixar de ser somente sonhos. Mas, ele também passou...

Passou por mim também a esperança que tinha...

Levantando a cabeça, guardando sonhos no baú da vovó, sigo em frente, sozinha... Até que num belo cavalo vermelho aparece O príncipe encantado...aquele que sonhava sozinho em seu longínquo Castelo... Aquele que esperava por sua princesa, mas sem muito procurá-la... Culpa da "fada madrinha", quem mandou ter casa na praia? Sonhos, planos, esperanças... tudo muito recuperado em alguns telefonemas e torpedos e conversas no msn... Porém, Carol não é nenhuma princesa... ela apenas sonha... E seu cavalinho roxo não pode chegar até o Castelo do príncipe...o silêncio se fez presente, de repente, não mais que de repente...

O príncipe levou os meus sonhos...

Agora, quem sou? Quem é? O que quer? Quais são seus objetivos?



Não sei, nem imagino...

Sei que resta agora, uma pessoa, um ser humano, vivo, saudável...mas não mais sonhador.

[A Angel, Adam, Maria Lúcia, Aquiles, Laura, Heitor, Lorenzo, Giulia...qualquer que seja seu nome, sei que um dia você existirá!]

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